Como seria se ao acordamos todos os dias não tivéssemos a mínima ideia do que viria a seguir, digo, sem planejamentos prévios, esperanças, angustias e tudo o mais que a vida sempre nos surpreende?
Acordamos para o dia sempre com muitas expectativas ou vez ou outra... demasiadamente cansados para prosseguir. Isto é um fato da vida que nos ronda... Há dias que estamos mais dispostos e animados com o futuro eminente e há aqueles em que gostaríamos que passassem em branco, para esquecermos dos problemas cotidianos e corriqueiros.
Mas que graça teria a vida sem as pressões cotidianas? Que de uma maneira ou de outra nos empurram para as mudanças... seja na rotina ou no estilo de vida, seja no ambiente que nos cerca ou com as pessoas que convivemos. É dada a esta instabilidade do futuro que nos formamos gente, para aprendermos a ser e a viver, aprendendo com os nossos erros e revolucionando permanentemente o que somos, momento a momento.
Contudo, não devemos vagar sem rumo e esperar pela obra do destino. Quem a final conduz nossas vidas e o que somos? O que queremos ser é uma opção? Ou estamos fadados a viver de acordo com as circustâncias?
Sinceramente não acredito em predestinações... acho isto uma bobagem sem tamanho, mas acredito nas opções que tomamos, de modo a influenciar o tal "destino", que de um modo ou de outro também não deixo de acreditar.
Para mim o destino, nada mais é do que a nossa força de vontade de sonhar além do presente. São caminhos e escolhas que tomamos em detrimento das condições de vida em que nos encontramos. Nada é imutável que não possa ser corrigido, com bastante força de vontade.
É nisto que creio! Creio nas pessoas e nas suas escolhas e atitudes. O desafio de viver esta vida complexa e as vezes irreal é o destino de todos nós. Basta sermos mais otimistas para encontrar aquele rumo que desejamos... e lutar por aquilo que acreditamos!
Por Diogo Damasceno Pires
*Em 3 de Fevereiro de 2010.
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