domingo, 4 de novembro de 2007

DESEJOS DE INFÂNCIA



Ah, o amor!
Sem muitas palavras
Sem meios dizeres

Supérfluas são as palavras
Se o corpo fala alto
No subterfúgio do silêncio

A voz do toque
A romper segredos
Pelos porospelos dedos
Amparando gemidos
Que se calam, caminhando para o verso

Então... Sem palavras
Quando na infância
Sem censura
Em sua infinita espontaneidade
Livre e entregue
Escapole a carne, alma
Declamando em êxtase
Desejos


Por Diogo Damasceno Pires
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* Escrito em 2002

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