Dizem alguns
que a noite é uma criança, mas para mim ela está sempre na adolescência, de uma
energia que extravasa, transborda e ilumina a nossa essência.
Pois, que
imagino a noite ao cair à penumbra e quando as sombras começam a me acompanhar
em passos trôpegos e desajeitados, seguindo os meus em dança que contagia,
pulando de calçada em calçada, me equilibrando no meio-fio a plena luz da Lua.
É assim, que
a noite cai e se fecha em lótus, macia e perfumada para brindar o céu negro de
brilho estelar, para homenagear os sentimentos de menino que tenho guardado e
que nem sempre tive oportunidade de demonstrar, mas com o cheiro da flor me
entrego às surpresas da noite, que inebria e consola os sonhos que tenho por
ti.
Sigo o
caminho pensando em você! Sem ao menos saber dizer em que mundo você se
encontra; talvez você esteja na próxima esquina, ou me esperando no próximo
bar. Mas para a noite que só começou, espero que esteja lá onde lhe espero e
posso encontrá-lo, ao invés de em um lugar qualquer, aonde não mais possa
achá-lo.
Para alguém que acabei de conhecer, rs.
Por Diogo Damasceno Pires em 28 de setembro de
2011.
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