quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um dia de cada vez



Há dias que não queremos estar com ninguém, a não ser com nós mesmos... e as vezes até a gente não se suporta e se fosse possível, estaríamos fora do corpo para viver outros ares. É assim com todo mundo, mesmo para aqueles como eu, que sorriem peremptoriamente e sempre acham graça da vida.

Há dias que não estamos para conversa, nem para sermos vistos em público, seja por cansaço do corpo ou da mente, seja pela simples falta de motivação em garantir um simples diálogo que seja.

Há dias que a tristeza bate a porta e reclama lágrimas, para que umedeçam a face e extravase um pouco as emoções guardadas. É, temos certa mania em acumular sentimentos nostálgicos e de não botá-los para fora quando se mostra necessário.

Há dias que sou quem sou, mas há dias que não sou ninguém! Nada além do que carne morta e mente puída e sem histórias...

O vazio toma conta e o nada seu lugar de costume. É aconchegante deixar de sentir e saber a verdade que nos rodeia, mas que recusamos aceitar. Afinal, quem é aquele que está preparado para a verdade, quando a mentira é tão cômoda e acolhedora?

Esta é a questão primordial, viver na mentira que aprendemos aceitar como verdade e deixar de realizar o enfrentamento necessário para que se tenha uma vida plena e verdadeira, que deixe de ser o que querem de ti, para que seja aquilo que te faça feliz, sem medos e receios, sem preceitos e preconceitos.

Há com certeza, dias bem mais difíceis que os outros, mas com um pouco de coragem e vontade de viver aquilo que deseja.... poderiam os seus dias, serem bem diferentes, caso se importe em ser feliz! Portanto, viva um dia de cada vez e faça dos seus sonhos mais íntimos, sua realidade!

Por Diogo Damasceno Pires no Dia da Árvore em 21 de setembro de 2011.

2 comentários:

Unknown disse...

éer.. todos nós temos um dia de desesperador deserto...
Serve para nos fazer encontrar conosco mesmo e sentir onde realmente estamos pisando, o que estamos construindo...
Acontece comigo, muito ultimamente...

Vc vai encontrar a saída, na realidade vc já conhece, só está, nesse momento se dando conta de quão distante ou perto ela está e medindo forças para alcançá-la..

Vai dar tudo certo ao final... Pq "se não está bem é porque ainda não acabou.."

A. T. disse...

Muito humano o tema de seu texto. E isso é bom, porque demonstra q não somos máquinas, mas temos atos irregulares e incompreensíveis mesmo sem haver nenhum defeito.

Esse momento de solidão não deve ser algo somente em situações de necessidade. Se é q se pode dizer que é um momento de real solidão, pois se trata apenas do encontro consigo mesmo como disse Tiago.