Há dias que não queremos estar
com ninguém, a não ser com nós mesmos... e as vezes até a gente não se suporta
e se fosse possível, estaríamos fora do corpo para viver outros ares. É assim
com todo mundo, mesmo para aqueles como eu, que sorriem peremptoriamente e
sempre acham graça da vida.
Há dias que não estamos para
conversa, nem para sermos vistos em público, seja por cansaço do corpo ou da
mente, seja pela simples falta de motivação em garantir um simples diálogo que
seja.
Há dias que a tristeza bate a
porta e reclama lágrimas, para que umedeçam a face e extravase um pouco as emoções
guardadas. É, temos certa mania em acumular sentimentos nostálgicos e de não
botá-los para fora quando se mostra necessário.
Há dias que sou quem sou, mas há
dias que não sou ninguém! Nada além do que carne morta e mente puída e sem
histórias...
O vazio toma conta e o nada seu
lugar de costume. É aconchegante deixar de sentir e saber a verdade que nos
rodeia, mas que recusamos aceitar. Afinal, quem é aquele que está preparado
para a verdade, quando a mentira é tão cômoda e acolhedora?
Esta é a questão primordial,
viver na mentira que aprendemos aceitar como verdade e deixar de realizar o
enfrentamento necessário para que se tenha uma vida plena e verdadeira, que
deixe de ser o que querem de ti, para que seja aquilo que te faça feliz, sem
medos e receios, sem preceitos e preconceitos.
Há com certeza, dias bem mais difíceis
que os outros, mas com um pouco de coragem e vontade de viver aquilo que
deseja.... poderiam os seus dias, serem bem diferentes, caso se importe em ser feliz!
Portanto, viva um dia de cada vez e faça dos seus sonhos mais íntimos, sua
realidade!
Por Diogo Damasceno Pires no Dia da Árvore em 21 de setembro de 2011.
2 comentários:
éer.. todos nós temos um dia de desesperador deserto...
Serve para nos fazer encontrar conosco mesmo e sentir onde realmente estamos pisando, o que estamos construindo...
Acontece comigo, muito ultimamente...
Vc vai encontrar a saída, na realidade vc já conhece, só está, nesse momento se dando conta de quão distante ou perto ela está e medindo forças para alcançá-la..
Vai dar tudo certo ao final... Pq "se não está bem é porque ainda não acabou.."
Muito humano o tema de seu texto. E isso é bom, porque demonstra q não somos máquinas, mas temos atos irregulares e incompreensíveis mesmo sem haver nenhum defeito.
Esse momento de solidão não deve ser algo somente em situações de necessidade. Se é q se pode dizer que é um momento de real solidão, pois se trata apenas do encontro consigo mesmo como disse Tiago.
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