quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O outro eu

Seja o que for, cada vez mais, passo os dias pensando em como seria ter vivido outra vida que não a minha… e vez ou outra me coloco no papel desta outra pessoa que não fui para imaginar os acertos e erros que por ventura eu poderia ter cometido.

Isto se chamaria arrependimento daquilo que deixei de fazer? De realizar? Afinal, sou desses que nunca se arrependem de nada, mesmo por que, dos erros cometidos, sempre nos são oferecidos grandes aprendizados. A vida se faz aprendendo e vez ou outra ensinando…

Mas este, sou eu… e não aquele a quem me refiro, que poderia ter sido outro. Este outro, por sua vez, talvez fosse o mais sensato, aquele que compreenderia as nuances da vida e saberia voltar atrás, administrar a vida com mais parcimônia e equilíbrio.

Essa dualidade de personalidades, mexe com a minha mente, entre o que faço achando que é o certo e o que faço imaginando que possa estar errando… pois só o que sei é ser eu no momento, avaliando o que eu poderia ser e sendo, contemplando as possibilidades do que eu poderia vir a ser.

* Por Diogo Damasceno Pires

Um comentário:

A. T. disse...

Sempre acreditei q existem várias pessoas dentro de nós.

Acontece q sempre prevalece aquele que mais instigamos.

Abraços.