sábado, 7 de abril de 2012

Uma semana qualquer

 

O que faço todas as Segundas-feiras, só Deus sabe, mas é fato que sempre acordo bem cedo, quando os raios de sol ainda estão escondidos entre as nuvens. Mal abro os olhos e busco o celular debaixo do travesseiro. Olho as horas, ainda falta pelo menos uns 30min para o despertador tocar. Decido que é melhor me levantar e agir. Tomo um banho para acordar direito. Arrumo as malas e me apronto para mais uma aventura.

Nesta Terça estou do outro lado país. Aqui o dia é mais frio… o café da manhã é dos bons… mas a internet é péssima. Resolvo que ler é a melhor opção, até que chega quem me procura, para me levar destino a frente, onde sou melhor do que verdadeiramente me apresento.

Entro no carro cheirando a álcool, mas finjo não perceber… ainda bem que se pode abrir as janelas e sou livre para respirar. Pois de ar, vivo livre a pensar e falar com os meus, aquilo que sonho e quero acreditar. Sem que eu veja o tempo passar, já é Quarta e o almoço é noutro lugar, onde o arroz é intragável, mas os filés a milanesa salvam o dia. Falo, falo, falo, engulo, sorrio e o dia ainda é longo… e sem fim, percorro e devaneio na caminhada.

Olha que engraçado, nem vi o dia passar, mas chega ao fim mais um dia de labuta, de novos sorrisos e amizades, de reflexões e introspecções. Quinta-feira me despeço, voo bem alto, paro; escala, ligo o fone de ouvido, mas nem me concentro nas músicas, penso apenas nas tarefas que terei, quando chegar. Turbilhão que recomeça, a vida que não deixa descansar.

É bem cedo e acabei de chegar, afundo a cabeça nos travesseiros e busco sonhar mais um pouco… Mas a Sexta me chama e me pede para acordar e lidar com o dia, que acabou de começar, o cochilo durou menos de 1h. Visto uma roupa apropriada e vou lá coordenar mais uma reunião, esta de grande escalão. A tarde: relatórios, criação. A noite tem plantão.

E foi assim que começou o dia, do mesmo jeito que terminou a noite. Sábado já esta aí, tem feira por todo o lado, mas sigo pra casa e fecho os portões, fecho as janelas e mergulho no colchão. Algumas horas depois e estou novo de novo. Cozinhar é uma opção, mas escrever me apetece mais.

O que fazer do Domingo, nunca sei ao certo, mas quem sabe é o dia de rever o que deu certo? Para planejar o que virá ou o que já está por ai, tanto faz, desde que seja para sonhar, sem nunca deixar de acreditar.

Nenhum comentário: