segunda-feira, 1 de abril de 2013

Acidentes sempre me acontecem...


Acidentes acontecem... a gente bem sabe disto... mas comigo, nossa... é meio cíclica essa história. Pequenos acidentes, banais e sem sentido e sempre de uma hora para a outra, quando menos esperamos, eis que me surge o problema do dia, seja um tropeção (as vezes engraçados, as vezes não), uma mordida de língua (aff, como dóiii) à casos mais graves e complicados.

Comigo tem sido assim, no ano anterior, quebro o braço (pulando de um boi), detono o joelho (caindo da moto), entrevo a coluna (descubro uma hérnia), batida de carro (dia de cão), quebro um dente (normal, neh), tombos e tropeções por ai... hospitais, clinicas, médicos, licenças médicas e atestados. Haja paciência!

Ontem, num bar com os amigos (Carlos e Tiago) acontece de novo... nada previsível, mas em se tratando de mim, nenhuma novidade também... a ideia era fechar o feriado com chave de ouro, além de curtir o último dia de férias do trabalho e eis que após umas taças de champagne, desço do banquinho alto e sinto uma dor dilacerante ao pisar o pé no chão, pois havia uma taça quebrada e sua base atravessou meu tênis como um prego em riste e rasgou minha carne, tirando de mim um urro abafado e uma expressão de dor no rosto.

Pedi para tirarem meu tênis imediatamente e quando o fizeram, minhas vistas escureceram e a pressão abaixou quase me tirando os sentidos, com o sangue a jorrar em abundância, deixando meu rastro em poças vermelhas pelo caminho.

Rodamos pelo menos uns cinco hospitais na cidade, pois nenhum dispunha de médico para realizar a sutura necessária para conter o sangue que ainda jorrava. Achamos enfim, o atendimento no Hospital Jardim América e fui rapidamente atendido, costurado e medicado. Sem direito a reclamar das agulhadas da anestesia e das picadas na pele para os medicamentos.

Como se não bastasse, um funcionário do bar, liga atrás de nós, cobrando as comandas, pois no calor do acidente, deixamos sem pagar. Até voltamos mais tarde pra quitar o valor, mas já haviam fechado, o que me resta voltar outro dia pra resolver a pendenga. Mas, não sem antes reclamar, da falta de assistência e atendimento de socorro em situações como esta... não havia um kit de primeiros socorros (que poderia ter ajudado a estancar o sangue por exemplo) ou a disposição de me encaminhar há algum hospital ou mesmo de acionar o SAMU, o que pra mim, seria um procedimento mais adequado e respeitoso.

Seguimos o bonde, ou melhor, espero que pare a dor e que meu pé sare rápido, pois do contrário, só me resta a internet de conforto, já que é impensável sair de casa agora ou mesmo da minha cama.

Por Diogo Damasceno Pires

Um comentário:

Rose disse...

É Diogo, nada acontece por acaso...
Te conheço bem e, quando me relataram que você estava com o pé machucado, a imagem que me veio foi a de um espelho se quebrando.
O que você esta fazendo DO seu corpo?
Já que você está de repouso, terá como responder com calma... pra você, pra mim e "pra quem mais quiser e vier"...
É preciso atentar pra simbologia do pé: caminhar, sustentar,...
Abraço e boa recuperação